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Viva e Deixe Viver chega ao Vale do Paraíba






Viva e Deixe Viver chega ao Vale do Paraíba


A primeira edição do Curso para os Contadores de Histórias será em Ubatuba (SP), com início em 14 de setembro. Os interessados podem se inscrever até o dia 9 de setembro por meio do linkhttp://www.vivaedeixeviver.org.br/formacao-ubatuba



No ano em que comemora duas décadas de atuação, a Associação Viva e Deixe Viver prepara-se para levar sua metodologia ao Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. A primeira edição do curso “A Arte de Contar Histórias no Âmbito da Saúde”, que formará voluntários Contadores de Histórias para crianças e adolescentes hospitalizados, será realizada em Ubatuba (SP). Os encontros acontecerão naUniversidade de Taubaté (UNITAU) e os interessados em fazer parte desta turma especial podem se inscrever até o dia 9 de setembro, por meio do link http://www.vivaedeixeviver.org.br/formacao-ubatuba.

Nesta iniciativa pioneira em Ubatuba, a Viva contará com a parceria das 29 Unidades Básicas de Saúde. “Vamos preparar Contadores de História para atuar nessas unidades, distribuídas ao longo de 100 km de praia, provendo a humanização da saúde e levando educação e entretenimento às crianças e adolescentes que ali recebem atendimento”.



O curso de formação dos voluntários terá início no dia 14 de setembro e será ministrado em cinco encontros, culminando com a formatura, no dia 9 de dezembro, quando os frequentadores recebem o avental colorido que os voluntários usam em suas visitas aos hospitais.



“A atuação de nossos voluntários tem sido cada vez mais reconhecida, por humanizar o ambiente hospitalar. É importante que os candidatos gostem de ler, mas também é essencial que estejam bem preparados para atuar com ética e lidar com situações nem sempre agradáveis, já que estamos lidando com crianças e adolescentes em situação delicada”, ressalta Valdir Cimino, fundador e presidente da Viva.



Para ser voluntário é preciso ainda ter idade superior a 18 anos e disponibilidade para atuar um vez por semana, durante duas horas, em hospitais, UBS, CREAD e CAPS, além de participar de oficinas de capacitação, disponibilizadas ao longo do ano. As disciplinas são ministradas por palestras, vivências, sarau e treinamento nos estabelecimentos parceiros que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a disposição do candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade.



“Estamos sempre em busca de novos caminhos, que promovam a humanização da saúde e que possam levar ao nosso público – crianças e adolescentes hospitalizados – uma chance de inclusão, por meio da cultura e da educação. Por isso, ficamos felizes em saber que plantamos a semente da contação de histórias e da leitura em tantas famílias, crianças e adolescentes”, resume Cimino, salientando que contador de histórias é hoje uma profissão: em sessão no dia no dia 12 de julho último, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei no 7.232/2017, que regulamenta a atividade.



A alta escolaridade dos voluntários, seu respeito pelas crianças hospitalizadas e o comprometimento com a causa também são motivo de orgulho. “Estes voluntários altamente qualificados fazem com que a Viva produza mais de R$ 4 milhões de capital humano, aferidos por meio da hora qualificada doada, em respeito à Resolução 1409/12. É um dado que nos traz muitas alegrias e nos qualifica, com seriedade, a buscar parceiros para nossa ações”, avalia Cimino. Somente em 2016, foram impactadas 200.134 pessoas, entre as quais 90.495 eram crianças, 85.096 familiares e 24.543 profissionais de saúde.



Prestes a comemorar 20 anos de atividades, disseminando a contação de histórias como um coadjuvante poderoso no tratamento de um público tão sensível, a Viva tem recebido o reconhecimento de todos os envolvidos neste processo – pacientes, familiares e profissionais da Saúde. Como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a Viva também se preocupa em promover políticas públicas de humanização da Saúde e a importância do brincar. “Abrimos espaço para um Brasil leitor, fortalecendo a cultura e a educação, além de proporcionar o encontro com a alegria e levar alento a tantas pessoas”, ressalta o fundador da entidade.





Confira a programação:



Curso “A Arte de Contar Histórias no Âmbito da Saúde e da Educação 2017”

Ø 1º Encontro - 14/set – 18h às 22h - Disciplina: Princípios e diretrizes da Associação Viva e Deixe Viver e fundamentos filosóficos do voluntariado contemporâneo. Planejamento pessoal e administração do tempo no “Era uma vez”.

Apresentação da Associação Viva e Deixe Viver e do processo de formação. Educar para a solidariedade. Reflexão sobre a inserção da ação voluntária na magia do “Era uma vez”. A arte de contar histórias e do brincar, e sua transformação na vida dos pais, dos cuidadores e das crianças.

Palestrante: Violeta Dib Cimino

Local: Universidade de Taubaté – UNITAU



Ø 2º Encontro – 28/set – 18h às 22h - Disciplina: A ética do contador de histórias, o direito de uso do avental da Viva e a ambientação hospitalar. O mundo da saúde.

A arte de contar histórias motivando vidas e a empatia no acolhimento. NR32 do voluntário: abordar a realidade hospitalar, os cuidados necessários com a higiene como a lavagem das mãos, a alimentação e o respeito pela equipe multidisciplinar, pelos acompanhantes e pelas normas do hospital.
Palestrante: Violeta Dib Cimino



Aula especial: - MicroTodos – Microbiologia a serviço da cidadania

Palestrante: Maria Ligia Coutinho

Local: Universidade de Taubaté - UNITAU



Ø 3º Encontro – 11/out – 18h às 22h - Disciplina: A formação de leitores, o valor do registro no diário do contador e as histórias de quem conta histórias.

As principais técnicas de contação de histórias, os recursos e os benefícios da leitura baseada no prazer, na identificação, no interesse e na liberdade de interpretação.
Palestrantes: Violeta Dib Cimino e Leila Garcia

Local: Universidade de Taubaté - UNITAU



Ø 4º Encontro – 25/out – 18h às 22h - Disciplina: Processo de Morrer /Lidar com as Perdas (Vivência Terapêutica)

Fala sobre o paciente paliativo e sua família, o conforto físico, social e espiritual, além do processo de luto.
Sistema de avaliação do voluntário para atuar na ambiência hospitalar através da dinâmica que propõe a reflexão sobre questões emocionais que surgem durante a atuação junto às crianças e aos adolescentes nos hospitais.
Palestrantes: Violeta Dib Cimino



Aula especial: Entendendo a Política Pública – Humaniza SUS

Palestrante: Grazielle Bertolline

Local: Universidade de Taubaté – UNITAU



Capacitação no Hospital - Novembro – Quatro ações na ambiência hospitalar (duas horas semanais)

Exercício do Diário Eletrônico

Conhecer o ambiente hospitalar, as regras do hospital e o início da contação de histórias para crianças e adolescentes a partir do monitoramento de um voluntário mais experiente.

Locais: Santa Casa de Ubatuba + UBS + CREAD + CAPS



Ø 5º Encontro – Formatura - 9/dez

“Celebrando a Arte de Ler, Brincar e Contar Histórias” - Sarau Literário: Histórias de quem conta histórias e A Descoberta do Brincar como ferramenta lúdica na Saúde Mental”
Dialogar sobre as experiências vividas e enfrentamentos durante o treinamento monitorado nos hospitais. Impactar os novos voluntários transcorrendo todo o processo preparatório.

Local: Universidade de Taubaté – UNITAU





Mini Currículo dos palestrantes



§ Violeta Dib Cimino – Psicóloga Social

Voluntária na Associação Viva como Contadora de Histórias de 2006 a 2013.

Pesquisadora no projeto “A Descoberta do Brincar e Contar Histórias na Saúde Mental” junto ao Instituto de Psiquiatria Infantil do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Ministra oficinas para a Sustentabilidade do Centro de Comunicação e Histórias na sede da Associação Viva e Deixe Viver: Temas Gestão e Motivação para O Trabalho Voluntário e Imaginação e Criatividade na História e Arte de Contar Histórias.

Coordenadora de Integração e Cabeça de Chave na Associação Viva e deixe Viver em Ubatuba.

§ Maria Ligia Coutinho - Bióloga e Doutora em Bioquímica dos Microorganismos

§ Leila Garcia - É bailarina, atriz, narradora de histórias, terapeuta e educadora corporal. Fez a formação em Coordenação Motora e Desenvolvimento e Psicomotricidade Infantil com André Trindade. Há vinte anos, criou o Projeto Griot, fruto da sua pesquisa sobre a Tradição Oral Africana.

§ Grazielle Bertolline - Secretária Municipal da Saúde de Ubatuba





Serviço

Curso “A Arte de Contar Histórias no Âmbito da Saúde” de Ubatuba (SP)

Datas: 14/9; 28/09; 11/10; 25/10 e 09/12 (formatura)

Endereço UNITAU: Av. Castro Alves, 392 - Itaguá, Ubatuba

Taxa de Adesão: R$ 135,00 – Referentes aos custos administrativos do Curso de Formação

Observação: Em caso de desistência ou falta que exclui o candidato do processo, a taxa não será reembolsada.

Inscrições por meio do link http://www.vivaedeixeviver.org.br/formacao-ubatuba



Sobre a Associação Viva e Deixe Viver - Fundada em 1997, pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que conta com o apoio de voluntários que se dedicam a contar histórias para crianças e adolescentes hospitalizados, visando transformar a internação hospitalar num momento mais alegre, agradável e terapêutico, além de contribuir para a humanização da saúde, causa da entidade. Hoje, além dos 1.299 contadores de histórias voluntários que visitam regularmente 90 hospitais em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Droga Raia, Mahle Metal Leve, Instituto Helena Florisbal, Estácio de Sá, Rede Globo e Supermercados Tauste.



Informações para a Imprensa:

Oficina da Palavra: (11) 3289-2139

Contatos: Denise Lima: (11) 99611-7381 e Luciana Garbelini: (11) 99292-2131

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