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Cidades prorrogam vacinação contra pólio e sarampo até 12 de dezembro






A Campanha Nacional de Vacinação não atingiu a meta de 95% estipulada pelo Ministério da Saúde
Leninha Viana


Pais e responsáveis que ainda não levaram crianças de seis meses a menores de cinco anos para a vacinação contra poliomielite e sarampo nas quatro cidades do Litoral Norte podem fazer até o dia 12 de dezembro. A Campanha Nacional de Vacinação não atingiu a meta de 95% estipulada pelo Ministério da Saúde. As vacinas são gratuitas e a única forma para evitar as doenças, estando disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde dos dois municípios.
Em Caraguatatuba, foram imunizados 82,65% do público alvo e São Sebastião vacinou 85,72% contra paralisia e 87,19% contra sarampo. Ubatuba atingiu a meta para pólio, mas para sarampo foram imunizadas 90,30% do público alvo. Ilhabela fez um “mutirão” em todas as creches da cidade, durante o mês de novembro, para imunizar as crianças, por meio de visitas da equipe municipal da Vigilância Epidemiológica, no entanto, ainda há menores no município que não receberam as “gotinhas” e a “picadinha” necessárias para imunização.
Para vacinar as crianças é só comparecer a uma Unidade Básica de Saúde de cada município com a caderneta de vacinação, de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Em Caraguatatuba, além das UBS, a vacina também está disponível no Centro de Atendimento Materno Infantil, localizado no Centro. Vale ressaltar que a criança precisa ser imunizada mesmo se já tenha tomado outras doses em campanhas anteriores, bem como se apresentarem sintomas de gripes, resfriados, tosse ou diarreia.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma infecção viral causada pelo poliovírus. A doença pode ser moderada ou severa. Nos casos mais graves pode levar à paralisia e à morte. Já o sarampo é uma doença viral, infecção do sistema respiratório causada por um paramixovírus do gênero Morbillivírus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida por meio de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas.






FOTO: Jorge Mesquita/IL

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