O prefeito Maurício Moromizato (PT) afirmou que é de seu total interesse resolver esta questão. “O teatro é dos artistas, dos alunos, mas não só. O teatro é da plateia, do público e não será aberto ir
“É incoerente o Executivo não se interessar pela abertura do teatro, se tem alguém interessado na reabertura é a administração do município”, defendeu-se.
O prefeito acrescentou que não pode dar uma previsão fidedigna sobre a reabertura do espaço. “O tempo dele é o tempo da lei, não depende de mim. E minha administração não se resume apenas ao teatro, tenho outras questões como saúde, obras etc.”, afirmou.
Moromizato disse que a antiga administração deixou o teatro sem encaminhamento e aberto ao público de forma irregular. “Outros imóveis também nos foram entregues assim pela administração anterior como, por exemplo, o Centro de Convenções, que já abriu suas portas”, explicou. Preocupado, o prefeito declarou que a primeira verba a ser investida na construção do imóvel foi R$ 4,5 milhões, proveniente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Uma verba específica, que não pode ser destinada a qualquer outro tipo de investimento. “A construção de um teatro não é atributo do Fundeb. Podemos, em algum momento, ter que devolver este dinheiro para o Fundo”, disse.
Ex-prefeito
Eduardo de Souza Cesar (DEM), ex-prefeito de Ubatuba e responsável pela obra, se ofereceu para ajudar o atual prefeito a abrir as portas do teatro. “Minha administração entregou o teatro em plenas condições para receber qualquer tipo de espetáculo, como inclusive já estava acontecendo antes do término do meu mandato como prefeito”, declarou.
Para ele, a reabertura do teatro é questão política. “É evidente que a única coisa que falta para o espaço voltar a funcionar é vontade política, pois em um ano e meio daria tempo para fazer quaisquer adequações que fossem necessárias”, apontou.
“Portanto, não há mais o que ser dito sobre esse assunto a não ser aguardar que o prefeito resolva parar de mentir sobre a falta de recursos e atenda o clamor da população. Afinal, administrar é escolher”, finalizou. (P.R)
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